A tecnologia tem ajudado cada vez mais pesquisadores, empresas e profissionais liberais a estudar, entender e principalmente a evoluir os limites do desenvolvimento humano. A digitalização 3D e a engenharia reversa, por exemplo, abriram muitas portas para os avanços tecnológicos na indústria. Na medicina não é diferente, a tecnologia está ajudando cada vez mais cientistas, médicos e pesquisadores a encontrar respostas, alternativas e em alguns casos até a cura.
Tudo que envolve o cérebro exige muito cuidado. Por se tratar de um dos órgãos mais importantes do corpo humano, cada milímetro deve ser levado considerado. A tecnologia tem sido uma importante aliada no tratamento de tumores e outras anomalias que afetam o cérebro. Neste caso, o quem tem ajudado os médicos é a impressão 3D.
De acordo com o Doutor Darin Okuda (imagem abaixo), moldes de impressão 3D de partes do cérebro têm ajudado médicos no diagnóstico de doenças cerebrais. Segundo ele, utilizar o produto de impressoras 3D traz inúmeras vantagens quando comparado a modelos bidimensionais ou até mesmo tridimensionais exibidos em uma tela de computador.
“O que você vê em um modelo bidimensional não dá uma visão clara da lesão”, comenta o médico em entrevista ao site TechCrunch. “Estudando as lesões em moldes 3D, nós começamos a olhar para essas lesões de um modo totalmente diferente, observando seus formatos e formas características”.
Diferença entre a vida e a morte
Moldes impressos em 3D realmente ajudam no diagnóstico de doenças cerebrais. O objetivo do estudo publicado por Okuda é comprovar isso. “Antes da divulgação do nosso trabalho, descrevemos incorretamente algumas lesões de esclerose múltipla”, disse ele na entrevista.
“As lesões ainda eram descritas como sendo ‘ovoides’ e em formatos ‘bem circunscritos’ sem detalhamento. Agora, com base nos moldes 3D, sabemos que não era bem assim”. O médico ainda conta que sua equipe ficou espantada com a complexidade de algumas lesões e como a impressão 3D os ajudou a entender melhor cada situação clínica.
Sabendo que apenas alguns milímetros podem representar a diferença entre a vida e a morte, sendo assim, usar esses modelos criados por impressoras 3D é extremamente melhor para os estudos de anomalias cerebrais e garantir a continuidade da vida. O método pode ajudar não somente os médicos, mas também pacientes a entender como são suas lesões e como os tratamentos podem ajudá-los.
[Via Techcrunch]